17.12.13

Com ou sem Artur? Pior não fica...

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A lesão de Artur abre a hipótese de uma mudança na baliza do Benfica. Apesar do estatuto concedido ao guarda-redes brasileiro, a verdade é que a valorização das suas exibições parece ser tudo menos consensual entre os adeptos. Para quem tem acompanhado as análises que venho partilhando, só é de estranhar que não haja maior foco na questão da eficácia do guarda-redes, no que ao Benfica diz respeito.

O tema não é novo, e na verdade já na análise de pré-época havia comentado sobre a péssima eficácia dos guarda-redes do Benfica nos jogos de preparação. Nesse momento, porém, o tempo ainda era demasiado escasso para estarmos a salvo do efeito aleatório de uma má fase, uma hipótese que entretanto o tempo se encarregou de afastar. Ao fim de quase metade da prova, e olhando ao desempenho de todos os guarda-redes da liga em ocasiões claras de golo, o Benfica é a equipa que menos contributo percentual teve do seu guarda-redes. Curiosamente, o Benfica é precisamente a equipa que menos ocasiões de golo consentiu até agora, algo que não é praticamente percepcionado, sobretudo por este problema de (in)eficácia.

Riscada a possibilidade de um acaso de curto-prazo, restam apenas duas hipóteses para o problema: 1) o problema está relacionado com a forma de defender do Benfica. 2) Artur. Pessoalmente, inclino-me muito mais para a segunda hipótese, uma vez que me parece pouco provável que a forma de defender de uma equipa possa condicionar de forma tão marcante o desempenho do seu guarda-redes. Ainda assim, não é uma hipótese que consiga excluir completamente nesta altura.

Uma coisa é certa: seja, com ou sem Artur, o Benfica tem muito pouco a perder no que respeita à utilidade do seu guarda-redes.

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