11.9.13

Análise - dados colectivos defensivos (Jornada 3)

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Porto - Se relativamente aos indicadores ofensivos, o Porto já se havia destacado, essa diferença é ainda mais acentuada no capítulo defensivo. O calendário será um factor importante a ter em conta, naturalmente, mas mesmo assim parece ser no controlo defensivo que a equipa de Paulo Fonseca leva mais vantagem neste arranque de temporada.

Benfica - Se no capítulo ofensivo, o inicio de época pecou pela ineficácia no aproveitamento das ocasiões criadas, no lado defensivo esse aspecto ainda é mais flagrante, com o Benfica a ser a equipa da Liga que, nestes primeiros jogos, menos ocasiões teve de consentir para sofrer um golo. Este é um aspecto que já transita da pré temporada, onde a equipa teve também um registo invulgarmente negativo neste particular. Há outros pontos interessantes relativamente à equipa de Jorge Jesus, como a discrepância entre o número de ataques permitidos (chegada do adversário ao último terço ofensivo), onde o Benfica aparece com o segundo melhor registo, e o número de finalizações daí resultantes, onde é apenas o 5º. O calendário é uma forte atenuante, mas será sobretudo importante não ser tão penalizado a cada ofensiva contrária.

Sporting - O jogo com o Benfica tem um peso grande no número total de ocasiões da equipa, já que 4 das 8 consentidas nestes 3 primeiros jogos aconteceram precisamente na recepção ao seu rival. Ainda assim, mesmo noutros indicadores, para além das ocasiões de golo, seria de esperar um controlo defensivo um pouco superior, especialmente se tivermos em conta o elevado tempo de posse de bola que equipa teve, apenas superada pela performance portista nesse particular. Em número de ataques (chegada do adversário ao último terço ofensivo), por exemplo, o Sporting tem apenas o 7º melhor registo nestas três jornadas.

Estoril - Tal como no capítulo ofensivo, o Estoril aparece de forma muito consistente no topo da tabela dos indicadores defensivos. Reforço de novo a curiosidade de ver a resposta da equipa nos desafios que se seguem.

Gil Vicente - Mais uma vez um sublinhado para o extraordinário caso das 3 primeiras jornadas do Gil Vicente. Se combinarmos os indicadores acumulados, ofensivos e defensivos, temos:
Ocasiões de Golo (7-20)
Finalizações (19-70)
Ataques (58-168)
Cantos (4-35)
Posse de Bola (35%-65%)
Posse de Bola no Último Terço (9%-28%)

 Culminando tudo isto em 4 golos marcados e 2 sofridos, com 6 pontos conquistados, em 9 possíveis. Não será fácil repetir o feito!

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