31.8.09

Naval - Porto: Na Figueira, agora com eficácia

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Recordando o que aconteceu há pouco menos de 1 ano, na última derrota portista, precisamente na Figueira, há uma palavra que marca, claramente, a diferença. Eficácia. Ao contrário dessa ocasião, o Porto foi, desta vez, um visitante muito objectivo e, por isso, ganhou de forma algo fácil. Talvez demasiadamente para aquilo que foi, realmente, o jogo. Por trás do resultado ficam alguns bons indicadores mas também a persistência em alguns problemas que terão de ser resolvidos.


Lado esquerdo
O triângulo Varela-Meireles-Alvaro Pereira foi o canalizador de grande parte dos ataques portistas. E, seguramente, dos melhores. De facto, o Porto teve muito mais preferência por este flanco numa fase inicial, onde encontrou um entrosamento assinalável entre os movimentos de Meireles e Varela, com grande qualidade técnica a complementar. Varela, aliás, parece ser o primeiro trabalho de Jesualdo em 09/10. Foi, de novo, dos melhores em campo e mais do que a capacidade no 1x1 ou do golo que marcou, há que assinalar a forma inteligente como entrou no jogo, criando linhas de passe e dando depois boa sequência às jogadas. Do outro lado, porém, as notícias não são tão boas. Particularmente no que respeita aos movimentos de Belluschi.

Pressing
A Naval pode ter estado praticamente sempre em desvantagem, mas o domínio portista não aconteceu com a facilidade que o decurso do marcador sugere. A Naval conseguiu com muita regularidade levar o seu jogo até perto da área portista e, muitas vezes, em organização ofensiva. Chegamos ao tema do pressing. O Porto da Figueira fez-me lembrar alguns jogos dos primeiros tempos de Jesualdo. Ou seja, uma equipa com qualidade, sim, mas com um bloco algo passivo e baixo, sem capacidade de pressionar e impedir o adversário de sair a jogar. Aliás, se há coisa que caracteriza a versão “crescida” das equipas de Jesualdo é o pressing e, nesse aspecto, esta equipa não está nada “crescida”. Falcao esteve muito distante dos restantes jogadores que não sobiam quando identificavam o momento de pressão. Uma acção várias vezes comandada por Lucho e que, até agora, ninguém parece ter herdado. Aguardemos...


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